quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Domingo vêm ver as motas antigas passarem no Ladoeiro


4º Passeio de Motas Antigas, um passeio a não perder, se tem uma motorizada venha disfrutar de um dia em cheio em convívio com os amantes destas relíquias. Contamos convosco...

Concentração: 8h30m

Percurso: Castelo Branco;Malpica do Tejo;Monforte da Beira;
LADOEIRO ;Escalos de Baixo;Alcains;Castelo Branco

Reforços Alimentres ao longo do percurso

Visitas de Interesse Cultural nas freguesias de passagem

Almoço Convívio: 13h30m

Prémios: Participação; Motociclista + cota (M/F); Motociclista + jovem; Mota Antiga + Original

Inscrições: ajrpcb@gmail.com; 272321540; sede associação; café dorali; café escondidinho.

Sócios: 10 Quicos
Não Sócios: 12 Quicos
Grupo de 5 motociclistas inscrito até 30/09/2011: 10 Quicos (cada elemento)
Só almoço: 7 Quicos

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Apontamentos turisticos da nossa região


O concelho de Idanha-a-Nova fica numa região da Beira Baixa de forte tradição religiosa, patente nas várias festas e romarias, das quais a mais conhecida e famosa é a da Senhora do Almortão.

A vila de Idanha-a-Nova ergue-se a meio de uma encosta que domina a vasta campina designada como «celeiro da Beira Baixa».

A sua «irmã» mais velha, Idanha-a-Velha, é uma pequena vila que parece adormecida entre os oliveirais mas cujo passado histórico teve uma importância testemunhada pela catedral e pelas inúmeras ruínas, transformando-a num museu ao vivo.

Elevada a cidade episcopal em 534, diz-se que foi aí que nasceu um rei visigodo, e a velha catedral, restaurada no início do século XVI, ainda conserva pedras esculpidas e inscritas do tempo dos romanos. Vale a pena admirar a Igreja Matriz renascentista, o pelourinho do século XVII e as ruínas da Torre dos Templários.

O concelho inclui outra «jóia» histórica: Monsanto, escolhida em 1938 como «aldeia mais portuguesa de Portugal». Merece o título: empoleirada numa encosta granítica, as casas surgem apertadas entre enormes penedos, com minúsculos quintais e hortas separados por muros de pedra e ladeiras talhadas na rocha viva e que se fundem com ela.

O castelo começou por ser um castro lusitano, depois restaurado pelos romanos, e sofreu uma longa história de combates e cercos.

Tudo na aldeia foi cuidadosamente preservado, e o visitante pode apreciar nela os pratos da região, como sopa de favas e coentros e arroz de coelho.

Fonte : Clix.pt

domingo, 18 de setembro de 2011

Idanha realiza encontro internacional


Decorre em Idanha-a-Nova de 5 a 6 de novembro o GEOescolas, um projeto europeu que gira em torno da literacia sobre as geociências. Apoiado pela Lifelong Learning Programme, o evento destina-se às escolas dos países europeus participantes, como forma de melhorar os conhecimentos de alunos e professores em torno da geociência e da sustentabilidade.

Em Idanha-a-Nova vão estar reunidos geocientistas de vários países, com o objetivo de "traduzir as geociências numa linguagem e aprendizagem acessível a todos os estudantes".

A preservação do Património Geológico é outro dos interesses deste organismo, visto como "uma componente essencial da Terra e da História da Humanidade, e uma ferramenta que cria vínculos com a cultura, arte, ambiente e educação para a sustentabilidade", lê-se no site na Naturtejo.

No dia 5 de Novembro vão decorrer várias conferências, com convidados da Universidade de Zaragoza, de Alcalá e de Atenas, com os títulos "Projeto GEOschools", "Pesquisa comparada de currículos", "Dicionário Escolar de Geociências (Lexikon)" e "Pesquisa sobre o interesse dos alunos – O que é que os alunos gostariam desaber sobre Geociências?".

Do segundo dia vão fazer-se saídas de campo, à Rota dos Fósseis de Penhas Garcia e ao Monumento Natural das Portas do Ródão e Toncos Fósseis.

"Combinar a investigação e a prática educativa nas escolas, ideias contribuirá para o desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade ao longo da vida e para promover uma dimensão Europeia em sistemas e práticas de campo, ajudando os jovens a adquirir as competências básicas e necessárias para o seu desenvolvimento pessoal e para uma futura cidadania ativa na Europa", explica o comunicado da naturtejo.

A iniciativa é organizada, em Portugal, pela Organização Geopark Naturtejo que explora uma região que chega desde o Pinhal Interior até ao Alto Alentejo.

O evento está integrado no projeto “GEOschools-teaching geosciences in secondary schools”, um evento europeu, e conta, por isso, com a participação de outras entidades europeias como a Universidade de Atenas e Comité para a Didática das Geociências (Grécia), a Universidade de Zaragoza e Universidade de Alcalá de Henares, (Espanha), a Universidade de Palermo (Itália), e o Museu Krahuletz, (Áustria).

As inscrições são gratuitas, mas têm de ser marcadas previamente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

População limpa cemitério antigo



Mais de cinquenta pessoas empenharam-se em dignificar o antigo cemitério da freguesia do Ladoeiro. Num acto de voluntariado e verdadeiro trabalho comunitário a população meteu mãos à obra, no passado dia 10 de Setembro.

Construído no final do século XIX, este cemitério foi desafectado em meados do século XX, quando se construiu o novo, que foi inaugurado em 1952.

Desde então o antigo cemitério foi votado ao abandono, tendo-se transformado numa espécie de lixeira, já que ali eram depositados os mais variados detritos e utensílios domésticos fora de uso, que se escondiam, por entre campas e sepulturas, sob o denso matagal que ali proliferou.
Tal situação há muito vinha sendo denunciada pela população, como refere fonte contactada pelo Reconquista, que considerava absolutamente inadmissível que a este local sagrado fosse dado um tratamento que em nada dignificava a memória e a comunidade do Ladoeiro.

Foi neste sentido que um grupo de cidadãos, organizado pelos ladoeirenses Maria Eugénia Lima, Joaquim Cabrita e Pedro Rego lançou um apelo à população, que de imediato e de forma verdadeiramente surpreendente aderiu à iniciativa. A população acorreu ao local, munidos de diversas ferramentas e alfaias, não só os descendentes de pessoas ali sepultadas, mas também todos aqueles que viram no gesto a vontade de conferir a dignidade necessária e exigida aquele sitio.

No decorrer do trabalho de limpeza e recolha de lixo, juntaram-se ao grupo inicial inúmeras pessoas idosas, que iam identificando os lugares onde se encontravam sepultados os seus entes queridos, os seus pais, os seus avós.
"A minha avó, foi sepultada junto daquela moita. Nunca me esqueço e ficava triste sempre que passava no local. Acho muito bem o que estão a fazer", afirmou uma idosa, enquanto desfiava nas mãos as contas de um terço que acompanhava as suas orações.

"Ali, àquele canto, está o senhor João dos Reis. Foi ele que deu o relógio para a torre da nossa Igreja e o altar da Nossa Senhora do Rosário", afirmou outra idosa, junto da campa da sua avó.
Cada um dos presentes ia identificando as lápidas funerárias da época, encontrando-se desde a mais modesta sepultura, até algumas feitas em pedra, como a do professor José Nunes, sepultado em 1941, recordado por alguns antigos alunos ali presentes.

Do local foram retiradas centenas de quilos de detritos, tendo sido raspada toda a erva, e acondicionadas algumas sepulturas das que sobreviveram à voragem dos tempos e à incúria dos homens.

No final, os presentes rezaram em memória de todos os que ali se encontram sepultados, saudaram de forma calorosa este gesto e fizeram votos para que daqui em diante se possa olhar com mais atenção para este espaço sagrado.

Esta iniciativa foi bem acolhida pelo pároco da freguesia, José António Afonso, que se prontificou a dar toda a sua colaboração, designadamente para organizar um cortejo no próximo dia de finados ao antigo cemitério.

Fonte: Jornal Reconquista

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rancho do Ladoeiro envolve freguesias


A Associação do Rancho Folclórico do Ladoeiro, com seis anos de existência, assume-se como uma referência em termos culturais da freguesia do concelho de Idanha-a-Nova.

Com cerca de cinquenta elementos participantes, dos quais sobem ao palco em actuações mais de trinta, este agrupamento musical representa o que de mais característico existe em termos de música popular e de folclore da freguesia, tendo actuado em diferentes palcos do país e do estrangeiro, levando bem longe não só o nome desta povoação, como o do próprio concelho raiano, como aconteceu no passado fim-de-semana no Festival Internacional de Folclore de Matosinhos, onde o agrupamento se destacou com as suas actuações.

Respondendo às diversas solicitações da população, e no âmbito dos seus objectivos e planos de actividades, a Associação do Rancho Folclórico do Ladoeiro criou recentemente um grupo de adufeiras, que teve a sua primeira actuação pública no passado dia 10 de Setembro, no Salão Cultural da freguesia, tendo contado com uma entusiástica adesão da população, que ao som ritmado dos adufes acompanhou com aplausos as mais conhecidas interpretações populares.
Subiram ao palco perto de vinte adufeiras, entre as quais se contavam elementos do Ladoeiro, das Soalheiras e do Rosmaninhal, aldeias raianas que integram o agrupamento e com forte tradição em termos de adufes, e que do ponto de vista musical souberam preservar como poucas as mais ricas tradições orais desta região.

Esta parceria entre as diferentes freguesias envolvidas, segundo referem os responsáveis da associação, tem como principais objectivos promover a dinamização social, os intercâmbios e partilhas de saberes, e procura ser o meio de transmissão junto dos jovens das características identificadoras da cultura raiana, para que os mesmos possam também identificar-se com estes valores culturais.

Para além deste novo agrupamento, a Associação do Rancho Folclórico do Ladoeiro criou também a secção juvenil/infantil do Rancho Folclórico, estando já prevista a sua primeira actuação antes do final do ano.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011