segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Ladoeiro mantém viva tradição do Madeiro de Natal
A tradição cumpriu-se, uma vez mais, no Ladoeiro. À semelhança do que acontece todos os anos, no passado domingo os homens da freguesia recolheram, transportaram e descarregaram os madeiros de Natal. Três lenhos aguardam agora pelo dia da consoada para aquecer a população local.
As origens desta tradição centenária perdem-se no tempo. Longe vão também os tempos em que o arranque dos madeiros era incumbência dos rapazes mancebos que iam “às sortes”. Com o fim do serviço militar obrigatório, a tarefa passou a caber aos oito festeiros do Espírito Santo.
É uma das particularidades da tradição do madeiro no Ladoeiro, explica João Vinagre Lopes, 71 anos, um dos festeiros deste ano: “Quando os jovens deixaram de ir à inspeção militar, decidiu-se que evento passaria a ser organizado pelos festeiros escolhidos para a Festa do Espírito Santo. É uma festa que começa na Páscoa e se prolonga por mais sete domingos”.
Ao contrário do costumeiro noutras freguesias do concelho de Idanha-a-Nova, onde os madeiros são descarregados no dia 8 de dezembro, no Ladoeiro acontece – regra geral – no domingo que antecede o Natal. Este ano a tradição foi antecipada devido à proximidade entre fim de semana e véspera de Natal.
A empreitada arrancou de manhã cedo no meio de um sobreiral nos arredores de Ladoeiro, onde oito reboques – um por cada festeiro – são carregados com madeiros. O labor que antigamente era feito com recurso a juntas de bois e força braçal, num esforço colaborativo de dezenas de homens, hoje é facilitado por maquinaria e tratores. Mas a animação, essa, mantém-se e o processo é acompanhado por dezenas de homens de diferentes gerações.
Carregadas as enormes pilhas de cepas e troncos, um almoço convívio próximo do local ajuda os homens do Ladoeiro a retemperar as forças. Ao início da tarde, soam os foguetes e os tratores seguem em cortejo até à aldeia onde são recebidos pela população e pelo Grupo de Bombos local “Raia dos Sonhos”.
É com grande entusiasmo, ao som de cânticos de Natal e muita animação, num trajeto bem regado a vinho, que os tratores circulam pela povoação. Os madeiros são descarregados em três locais: frente à Igreja Matriz, no largo da avenida da Fonte Grande e no adro da Capela do Espírito Santo. Na véspera de Natal, incendiados pelos festeiros, irão aquecer a população de Ladoeiro
A organização do evento conta com o apoio do Município de Idanha-a-Nova e da Junta de Freguesia do Ladoeiro. A vice-presidente da Câmara, Idalina Costa, recorda que “o Executivo tem a preocupação constante de contribuir para a preservação das tradições do concelho”. Até porque, sublinha a autarca, que esteve presente no Ladoeiro, essas mesmas tradições “atraem pessoas de fora que querem conhecer costumes genuínos”.
Fonte : diariodigitalcastelobranco
domingo, 15 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
António José Seguro no Ladoeiro defende "contrato de desenvolvimento" para o interior
O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu este sábado, em Idanha-a-Nova, a necessidade de o Governo estabelecer com as câmaras municipais do mundo rural um contrato de desenvolvimento para o interior do país.
"Nós não podemos abandonar os portugueses que vivem no interior de Portugal e eu defendo um contrato de desenvolvimento com o interior do Portugal. [Esse contrato seria estabelecido] entre o Estado e as câmaras municipais para que, através de elementos de racionalidade, mantenham abertos os serviços do interior de Portugal", afirmou.
António José Seguro falava no Centro Agro-alimentar do Ladoeiro, no concelho de Idanha-a-Nova, onde, no dia 1, o serviço nocturno de Apoio Permanente do Centro de Saúde encerrou e onde se perspectiva o fecho da repartição de finanças. O secretário-geral socialista está desde sexta-feira naquele concelho para realizar uma visita que tem como temática o "Mundo Rural - Contributo para um Portugal Sustentável".
O líder do PS especificou ainda que nesse "contrato de desenvolvimento do interior" deve ser inserida a gestão do património público, designadamente edifícios do Estado que estão abandonados e que as autarquias aceitem gerir.
A proposta de redução para metade do IRC pago pelas empresas sediadas no interior, bem como a cativação de fundos comunitários para aquela região foram outras duas propostas socialistas, que António José Seguro reafirmou, classificando-as como "fundamentais" para o desenvolvimento, criação de emprego e riqueza naquela região do país.
"O interior não é um fardo nem um encargo para o nosso país. O interior é uma oportunidade que tem de ser aproveitada e este é o momento [de fazê-lo] porque há uma nova geração de autarcas do interior disponível para contratualizar com o Estado central", disse.
Questionado pelos jornalistas sobre a alegada intenção do Governo em facilitar os despedimentos, António José Seguro referiu que "as prioridades do Governo estão todas invertidas". "O que o país precisa não é de facilidade de desemprego, é de emprego. É de oportunidades", realçou.
Noticia: Público
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
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