quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Em Brejos de Azeitão ....



Em Brejos de Azeitão um estabelecimento comercial exibe o dístico que a fotografia reporta. Num outro quadro de lousa é anunciada a venda de doce de melancia do Ladoeiro, feito à base de melancia e casca.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Geopark Recebe Menção Honrosa no Prémio Nacional do Ambiente


O Geopark Naturtejo recebeu uma menção honrosa no Prémio Nacional de Ambiente “Fernando Pereira”, atribuído pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente. Esta associação foi fundada em 1991 e é a maior organização ambientalista do País, integrando 115 Associações de Defesa do Ambiente/Organizações Não Governamentais de Ambiente) de âmbitos Nacional, Regional e Local, do Continente e Regiões Autónomas, que representam, no seu todo, muitas dezenas de milhares de associados.

O Prémio Nacional de Ambiente destina-se a galardoar a pessoa, instituição ou empresa que em cada ano se distinga na sua acção como “amiga do ambiente”.

Na cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu no passado dia 28 de Julho na Mãe D’Água das Amoreiras – Museu da Água – em Lisboa, esteve o Presidente do Conselho de Administração da Naturtejo, Engº Armindo Jacinto, que considera este prémio muito importante para o trabalho que se está a desenvolver no Geopark Naturtejo

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Hoje teve início o Boom Festival, em Idanha-A-Nova. O internacionalmente conhecido festival decorre entre os dias 18 e 26 de Agosto.

Este ano o festival irá contar com a participação de mais de 800 artistas provenientes dos mais variados meios artísticos, destacando-se as artes performativas e a realização de workshops.

No campo musical, o festival terá 4 espaços, cada um dedicado a diferentes temas e géneros: “Ambient Paradise”, “Dance Temple”, “Groovy Beach” e “Sacred Fire”.

O Boom Festival de 2010 é dedicado à água, e à sua importância paradigmática no mundo contemporâneo.

Tiago Prata

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Noticias do Boom no Jornal I



Na continuação da saga dos festivais de verão, trago uma peça jornalística que versa sobre um festival quase desconhecido em Portugal, vou transcrever o referida peça, para que se ganhe mais notoriedade.

« Boom. O festival psicadélico mais ecológico do mundo

Começa amanhã o evento português que atrai mais estrangeiros. Não há autoclismos e tudo é reaproveitado

Caro e David casaram-se no fim de Julho e percorreram mais de 2200 km para passar a lua-de-mel no Boom Festival, em Idanha-a-Nova. O casal chegou a Portugal na sexta-feira, mas só ontem reencontrou amigos alemães que os esperavam no aeroporto de Lisboa. “Eles trazem as nossas coisas todas na autocaravana”, diz Cristina, de 39 anos, acabada de aterrar de Düsseldorf.

Na fila para os táxis do aeroporto é fácil perceber quem vai para o Boom Festival, o evento português com maior projecção no estrangeiro, segundo a organização. Calças com padrões psicadélicos, rastas, tatuagens, guitarras e esteiras de campismo tornam a zona das chegadas ainda mais étnica. “Morei em Portugal dez anos, mas só na Alemanha é que ouvi falar do Boom”, conta Cristina. Ao lado, Mika, de 24 anos, prepara shots de Jägermeister, “um licor com 56 ervas”, embora ainda não sejam onze da manhã. “Comprei bilhete para o festival em Janeiro. Já tinha ido em 2008 e é um dos melhores sítios onde estive”, diz. “Até gosto das casas-de-banho.”

O festival de trance nas margens da barragem de Idanha-a-Nova, em Castelo Branco, é um dos mais conceituados da cultura psicadélica, e, segundo a ONU, um dos mais ecológicos do mundo. Este ano, foi convidado pelas Nações Unidas para integrar a “United Nations Music & Environmental Initiative”, um projecto criado para “promover a consciência ambiental através da popularidade da música”. “É um case study junto da ONU”, escreveu Meegan Jones, autora do primeiro livro sobre sustentabilidade em eventos.

Casas-de-banho sem autoclismo, onde os dejectos são fermentados na terra, e chuveiros onde nenhum litro de água é desperdiçado são alguns dos métodos ecológicos desta 8.ª edição do festival que, desde 1998, se realiza de dois em dois anos, sempre na altura da lua cheia.

A organização orgulha-se dos feitos da edição de 2008, que lhe valeu a distinção de mérito do Greener Festival Award – prémio internacional para os 31 eventos com maiores esforços ambientais. Segundo o site do Boom, os geradores de energia foram alimentados com 45 mil litros de óleo vegetal usado e 200 mil litros de água foram evaporados dos chuveiros e reaproveitados pelo sistema de tratamento de água biológico. Até os materiais de construção são sustentáveis: bambú, madeira reciclada, fardos de palha, tecido e estruturas reaproveitadas do Rock in Rio e do Festival Internacional de BD da Amadora.


“Não é fácil encontrar um sítio onde estas coisas são mesmo feitas”, afirma Mika. “No recinto do festival não se vê lixo, as pessoas estão conscientes.”

Conscientes a nível ecológico, mas muitas delas sob o efeito de drogas sintéticas. A pensar no consumo desse tipo de substâncias, associado à música trance, a organização tem uma tenda, a Kosmicare, para quem “se sente perdido na sua experiência psicadélica e emocionalmente vulnerável”, explica no site. A equipa da Kosmicare, constituída por psicólogos (inclusive do Instituto da Droga e da Toxicodependência), homeopatas e psiquiatras, além de ajudar em caso de “bad trip”, tem equipamentos para avaliar a pureza das drogas.

Este ano, o limite de entrada no Boom é de 26 mil pessoas, mas já só estão disponíveis 3 mil bilhetes (a 200€ cada). A organização aconselha os “boomers” – termo para estes festivaleiros – a deixarem o carro em casa. Nas outras edições as filas para entrar no recinto superaram as 20 horas e os bombeiros tiveram de refrescar quem esperava. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/74069-boom-o-festival-psicadelico-mais-ecologico-do-mundo, a 17 de Agosto de 2010, em Jornal I

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Primeiras aventuras no Ladoeiro Encantado



A Associação EcoGerminar realizou, com grande sucesso, entre 26 e 30 de Julho, as Tardes Divertidas no Ladoeiro. Tardes recheadas de actividades lúdicas e pedagógicas para crianças e jovens dos 6 aos 14 anos em eu participaram 20 crianças.

Durante uma semana os mais novos tiveram um dia dedicado ao ambiente e nos restantes puderam desenvolver actividades no âmbito da expressão dramática, musical e plástica. A reciclagem foi uma constante, tendo sido o mote para a criação de instrumentos de percussão. Segundo refere nota enviada ao Reconquista, com estes instrumentos criaram uma música e, recorrendo à expressão dramática, aprenderam com facilidade todas as falas e posturas, para surpreenderem os pais na apresentação de um belo teatro.

Por fim, com a ajuda de dois músicos, o Jojo e o Ruca, assim conhecidos no Ladoeiro aprenderam letras e aplicando as suas belas vozes, encantaram todos os que os ouviram na noite de 30 de Julho.

“Esperamos que seja possível continuar a espalhar magia e alegria no concelho de Castelo Branco, já que o duende anda por aí à espreita de novos lugares para encantar”, referem os responsáveis. Quem o quiser encontrar deve contactar os números 967 851 237 ou 962 956 574

A realização das Tardes Divertidas teve o apoio da Junta de Freguesia do Ladoeiro, do Centro Paroquial e da Padaria do Salgueiro.

Associação EcoGerminar


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ladoeiro com melancia para todos os gostos

A freguesia do município de Idanha foi a capital da melancia durante o fim-de-semana. O concelho espera produzir este ano cerca de duas mil toneladas deste fruto.

A melancia tem muito mais do que polpa e casca. No Ladoeiro o fruto do Verão aparece em forma de doce, sumo, caipirinha e até gelado. Estes foram alguns dos sabores à prova no Festival da Melancia do Ladoeiro, que a freguesia do concelho de Idanha-a-Nova organizou no último fim-de-semana.

Mas por mais imaginação que haja para aproveitar o fruto, a inovação só é possível com uma boa melancia. E disso sabe João Gregório, produtor há mais de 30 anos e um dos agricultores com banca na feira. Orgulhoso da cultura e da aldeia onde vive, João Gregório diz que não há melancia como a do Ladoeiro, cuja receita do sucesso assenta, segundo diz, “na boa terra, boa água e estrume”.

A sementeira começa em Abril e a chegada da festa de S. João é sinal de que está pronta a consumir. Este ano não faltou água, mas houve receio quanto à produção.

“Ao princípio esteve mau, invernou até tarde. Agora está bom, tem estado quente e esta melancia quer é calor”, diz João Gregório, que este ano colheu cerca de 30 toneladas de melancia, que vende directamente ao consumidor nas freguesias em redor. Esta é uma pequena parte da produção do concelho.

“Penso que este ano vamos produzir perto de duas mil toneladas de melancia, mas poderá ser superado se a parte comercial acompanhar”, assegura Álvaro Rocha, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

O fruto tem sido visto nos últimos anos como uma oportunidade para desenvolver a agricultura, algo que a autarquia está a tentar fazer com o apoio dado à constituição da Hortas de Idanha. A empresa da qual a câmara detém 40 por cento reúne cerca de 30 agricultores, mas segundo Álvaro Rocha já está a enviar melancia para diversos pontos do país.

Do doce à caipirinha

A melancia é por si só um fruto doce, mas também há doce que é de melancia. O produto não é novo, mas foi comercializado pela primeira vez pela Junta de Freguesia do Ladoeiro. Na banca havia duas variedades: uma de cor vermelha e outra de cor branca, que despertava mais curiosidade. A primeira é confeccionada com a polpa, a segunda variedade tem como ingrediente a parte branca da casca.

“O vermelho é um doce tradicional, com açúcar e pau de canela. A outra já leva mais condimentos porque não tem doce”, explica Conceição Quarenta, atrás da banca da Junta do Ladoeiro.

Ali bem perto um grupo de quatro amigos do Ladoeiro propõe algo mais fresco: caipirinhas e gelados de melancia. Orgulhoso do fruto da terra, David Ribeiro conta que nas idas a Lisboa “o Ladoeiro já é conhecido como a capital da melancia”.

A caipirinha da dita é feita com o sumo, vodka, limão e açúcar amarelo. A melancia em forma de gelado foi vendida em duas variantes: uma com miolo de melancia triturada e outra com adição de leite condensado e ripas de chocolate. Para quem não provou fica o consolo de saber que para o ano há mais.

Mais pesada com quase 20 quilos

António Milheiro foi o vencedor do título da melancia mais pesada do festival. Na terra deste agricultor do Ladoeiro nasceu um fruto com 19,9 quilos. A eleição da melancia mais pesada é uma das várias actividades do Festival da Melancia, que este ano não teve concurso de escultura, devido à desistência de alguns dos participantes.

Fonte : Reconquista

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Festival da Melancia : Reportagem do Jornal Reconquista



Veja a reportagem do Jornal Reconquista

domingo, 1 de agosto de 2010