terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval 2009

























































O Carnaval foi mais uma vez um grande espectáculo nesta gloriosa aldeia.

Hoje decorreu mais um concurso de carros alegóricos na Idanha com a organização da Câmara Municipal…. e conseguimos um “honroso” 5º lugar num total de 10 inscritos.

De relembrar que a nossa representação não teve qualquer apoio financeiro e institucional e apenas com a base do voluntariado de algumas pessoas.

Este ano tivemos como reis do Carnaval de 2009 o Renato e a Nádia (1ª Foto).

domingo, 22 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vamos á bola no Sábado !


Vêm e tráz um amigo também.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Cabeleireira


Na arte de cortar o cabelo a Rute Gonçalves é a grande artista do Ladoeiro.

Recentemente concretizou o seu grande sonho em abrir o seu salao : rut'arts

A redacção do ladoeiro.blogspot.com ja lá esteve e aconselha !

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Flashes



O casal de namorados Jessica e o Carlos (CÁCÁ), sempre alegres e bem dispotos , caracteristicas comuns desta nossa amada aldeia.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Noticias da nossa Terra : A nossa equipa subirá de divisão ?

Futsal tem vaga em aberto .

A cinco jornada do término da fase regular do campeonato distrital de futsal, mantém-se uma vaga em aberto de acesso aos “play-off”, embora o estreante Sp. Covilhã esteja bem colocado para a preencher.

As três equipas que se têm mostrado até aqui mais fortes (CB Penamacor, Ladoeiro e Carvalhal Formoso) venceram os seus compromissos da 9ª jornada, respectivamente a Sernache (8-3), Bouça (7-5) e Cariense (6-2). Como o Covilhã também alinhou pelos vencedores (7-0 no Peso), dilatou para 6 pontos a vantagem sobre o Sernache.

Fonte : Jornal Reconquista

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Instrumentos

Por norma, era costume os ladoeirenses terem um adufe em casa.
Fomos investigar a origem deste instrumento e descobrimos que é tipicamente português.
É um pandeiro bimembranofone quadrangular. No seu interior são colocadas sementes ou pequenas soalhas a fim de enriquecer a sonoridade. Os lados do caixilho medem aproximadamente 45 centímetros. O adufe é segurado pelos polegares de ambas as mãos e pelo indicador da mão direita, deixando deste modo os outros dedos livres para percutir o instrumento.

Foi introduzido pelos árabes na península Ibérica entre os séculos VIII e XII. Hoje, encontra-se essencialmente concentrado no centro-leste de Portugal (distrito de Castelo Branco), onde é executado exclusivamente por mulheres, acompanhando o canto sobretudo por ocasião das festas e romarias.

Na tradição oral, nomeadamente nos versos de algumas canções que são acompanhadas pelo adufe, é referida a madeira do instrumento como sendo de "pau de laranjeira". Esta referência, de certo simbólica pela ligação entre a flor de laranjeira e o matrimónio, é reforçada por outra particularidade da construção do instrumento que refere ser a pele de uma das membranas de um animal macho e a outra de um animal fêmea. Dizem as tocadoras de adufe que a razão de ser desta diversidade se traduz na harmonia do instrumento e na maneira como ele soa. Este testemunho dá pistas para a iconografia mágica ligada ao instrumento, à sua construção e mesmo à sua utilização, que tradicionalmente era reservada a executantes femininos. Também a sua forma quadrada, ao tornar mais difícil a manutenção da pele esticada, levanta questões sobre o carácter simbólico do instrumento e acentua a sua particularidade face ao "bendir" árabe ou ao "bodrum" seu congénere céltico.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A tradição dos Madeiros






A primeira grande pólemica deste blog foi saber quem foi o responsável de "pegar fogo" aos madeiros do último Natal . Foram dadas opiniões e alguns comentários sobre este tema.
A redacção do ladoeiro.blogspot.com saiu á rua e consegiu captar fotos desta grande tradição e ouviu os populares dizer " que o entusiasmo da população sobre esta tradição mantem-se inalterável desde há seculos".

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Noticias da nossa Terra

Rancho do Ladoeiro assinala três anos

O rancho Folclórico do Ladoeiro comemora este domingo, dia 8, o seu terceiro aniversário. Elisa Cavalheiro, uma das responsáveis destaca a dinâmica do grupo e refere que vai decorrer no domingo uma pequena festa para assinalar a efeméride.

Assim, irá decorrer um pequeno festival de folclore, que conta com a participação, para além do Rancho aniversariante, com os Ranchos do barco e de Monforte da Beira. A festa começa com um cortejo pelas ruas da vila, a partir das 15H00. Pelas 15H30, está marcada uma exposição dos materiais e do espólio do Rancho do Ladoeiro e às 16H00 decorre a recepção aos grupos convidados e a troca de lembranças. Logo depois inicia-se o espectáculo.

Esta actividade está marcada para o Centro Cultural da localidade.

Fonte : Jornal Reconquista

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Mercado no Ladoeiro 1930



Ladoeiro, década de 1930, dia de mercado. Espírito Santo.
Fotografia de Avelino Serrasqueiro Rossa

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O Poder



O Sr. Luis Guerra é o presidente da Junta de Freguesia do Ladoeiro.

Este Blog pensa logo que possivel fazer uma entrevista ao Sr. presidente para um balanço do seu mandato, tendo em consideração que vamos a votos no próximo mês de Outubro.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Jogo das Cavalhadas do Ladoeiro


Jogo das cavalhadas, como é jogado no Ladoeiro. Idanha-a-Nova, Final dos Jogos Tradicionais, Maio de 2005

Quando era pequeno assistia com muito entusiasmo a um jogo tradicional que tinha lugar na minha aldeia. Eram as cavalhadas, momento alto da festa anual, em louvor do Santíssimo Sacramento e de Santo Isidro, patrono dos lavradores, que reunia dezenas de bestas, entre burros, mulas e cavalos, no largo dito da Avenida.

O jogo consistia em quebrar, com um tanganho, os potes de barro suspensos de uma corda atravessada no princípio da Rua de Santa Catarina. Todos à vez, ou apenas um em cada carreira, os cavaleiros esforçavam-se por dar golpes certeiros no potes, a fim de os partir e alcançar, dessa forma, o prémio aí resguardado. O pior era quando, em vez do prémio - um casal de pombos ou rolas, um galo, uma onça de tabaco - o pote vazava uma mão cheia de bosta sobre os galhardos jogadores. E quando não era bosta, era cinza, águas sujas, enfim imundícies de vária natureza. Era este o jogo.Numa aldeia vizinha da minha, perto da raia de Espanha, onde o Tejo principia o seu percurso em Portugal, há também um jogo de cavalhadas, aí chamado de Jogo do Galo. Trata-se do Rosmaninhal e o jogo tem lugar pela Festa de S. João.

Aqui a variante obriga a que os cavaleiros, a par ou sozinhos, tirem, com uma lança, uma argola suspensa de uma corda. Quem fizer tal proeza recebe um galo como prémio, aspecto este que empresta o nome ao jogo.Se no Rosmaninhal este jogo vem sendo realizado desde tempos longínquos, já no Ladoeiro caiu em desuso há cerca de duas décadas. A Associação Terras da Raia recuperou este divertimento popular e levou-o à Final dos Jogos Tradicionais, realizada em Idanha-a-Nova, em Maio último. Inspirada nesta iniciativa, a Comissão de Festas de Verão do Ladoeiro decidiu realizar, este ano, como noutros tempos, as tradicionais cavalhadas, com um sucesso surpreendente, face ao grande número de assistentes que ali se dirigiu, para ver os galhardos cavaleiros dando de esporas às suas montadas, fazendo ressoar na Rua de Santa Catarina os cascos ferrados dos cavalos.

A Associação Terras da Raia também marcou presença com os seus burros, e vários foram os assistentes que fizeram questão de experimentar, no mais tranquilo dorso de um burro, o tradicional jogo das Cavalhadas. Creio que esta experiência, bastante feliz e pouco dispendiosa – os cavaleiros para participar ainda pagam uma quantia simbólica e a organização apenas paga os potes e os prémios tradicionais - , demonstrou que não são os espectáculos onerosos que o povo quer ver nas sua festas, mas sim as mais vernáculas manifestações da sua raiz popular, não entroncasse este jogo, como creio, nas antigas justas e nos antigos torneios da cavalaria, que tinham lugar em dias especiais e datas festivas, para gáudio e prazer dos povos.

Pedro Rego