sábado, 27 de outubro de 2012

II Encontro Nacional de Produtores de Mirtilos






Irá realizar-se nos próximos dias 15 e 16 de Novembro de 2012, em Idanha-a-Nova, o II Encontro Nacional  de Produtores de Mirtilos.

Para mais informações adicionais sobre este evento pode contactar para o e-mail fbarreto.ean@gmail.com ou para o Telefone 21 440 3500 Extensão: 2274 e Fax: 21 441 1797.

Inscrição : 

Faça a sua inscrição até ao dia 12 de Novembro através do e-mail fbarreto.ean@gmail.com. 
A inscrição, no valor de 10€, é obrigatória e limitada a 150 participantes.

Pagamento e dados para facturação

O pagamento deverá ser efectuado por transferência bancária para o NIB 0045 5020 4015 62 01928 55. É obrigatório o envio do comprovativo de pagamento para o seguinte e-mail ana.paula@cothn.pt

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Padre Adelino: “Alma de Idanha está na Senhora do Almortão”






O pároco de Idanha-a-Nova, Adelino Lourenço, vai ser homenageado pelo município de Idanha-a-Nova, este sábado, dia 27 de outubro, no Centro Cultural Raiano, a partir das 15H30.

Esta homenagem pretende destacar os 40 anos como pároco por terras de Idanha-a-Nova, tema que serviu para a realização de um livro já há alguns anos, onde conta os pormenores da sua estadia ao longo deste tempo naquela zona do interior do país.
Mas, a festa pretende, ainda, assinalar uma outra data, a de 50 anos de sacerdócio. Quando Adelino Lourenço terminou o seu curso era muito novo e por isso esteve durante três anos como secretário do Bispo D. Agostinho Moura. Passado esse tempo foi nomeado professor do Seminário Maior, durante quatro anos e depois foi durante três anos coadjutor, em Abrantes.
"E foi no verão de 1972 que o Bispo me ligou a dizer que estava nomeado pároco de Idanha-a-Nova", refere ao Reconquista. Foi uma boa notícia. A sua ideia de padre tinha por base a lembrança do seu prior da freguesia de Escalos de Baixo, de onde é natural. "Ele era muito pobre, muito popular, muito dado ao povo, muito ativo... o típico padre de aldeia", adianta.

Adelino Lourenço esteve, nos seus primeiros dez anos de sacerdócio, longe do ideal que tinha traçado para a sua vida. Depois do telefonema, lá foi, sem hesitar e depressa percebeu que estava no seu lugar, naquilo que tinha sonhado.

"Era gente simples, recebia tudo com gratidão e entusiasmo. Com pequenos gestos, as pessoas ficavam imensamente agradecidas. Mas, estes eram os gestos que eu pensava que um padre de aldeia deveria ter", conta.
A outra faceta que encantou o pároco foi a religiosidade popular, onde encontrou, como disse, um campo intacto e muito digno, sobretudo nas tradições da Quaresma, Páscoa e de Nossa Senhora do Almortão.
Perante esta religiosidade popular assumiu uma atitude de admiração. Até porque na altura, tudo o que era popular, era para abater. "Primeiro tive uma atitude de espanto e depois de prudência. Não me queria meter, apenas observar. Tentei perceber e ajudar a que as pessoas percebessem a riqueza que tinham em mãos", lembra.
Respeitar a romaria tal como ela já era na altura, para que continuasse a ser do povo, era a principal preocupação. "Mas fui procurando ter certas cautelas e um dia pus-me a cantar no meio dos adufes, no alpendre da capela. Aí percebi que as pessoas cantavam com fé", adianta.
Adelino Lourenço esclarece que o pároco e a igreja existem para servir as comunidades. "Quando eu cheguei a Idanha-a-Nova, a Senhora do Almortão já existia", adianta.
É aqui que o sacerdote recorda que quando foi para aquela zona não levava projetos nenhuns. "Não queria impor nada, achava que devia aproveitar o que já existia, porque os projetos de cada comunidade é o povo que os faz", afirma.

Claro que teve os seus projetos, depois, mais tarde. Quanto ao resto foi viver no meio das pessoas. Os paroquianos se admiram com as homilias do seu padre, que é sempre diferente, de terras para terra. "Tenho que estar sintonizado com a vida das aldeias. Proclamo a Palavra de Deus, mas aplico-a a quem está à minha frente", concretiza.
Quanto à homenagem da autarquia e de todo o povo, Adelino Lourenço garante que não é muito o seu género, este tipo de situações. "Mas aceito e quero dizer que nem recebeu a carta ou convite que compareça. Eu gostaria de ver ali toda a gente. Porque esta não é uma homenagem só minha, é uma homenagem para toda a gente", frisa.
Cristina Mota Saraiva

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Gonçalo Costa é recandidato a Junta de freguesia do Ladoeiro




Segundo fonte fidedignidade este blogue está em condições de informar que Gonçalo Costa é recandidato a Presidente da Junta de Freguesia do Ladoeiro, pelas listas do Partido Socialista nas eleições de Outubro de 2013.

Gonçalo Gonçalves Afonso Costa, têm 35 anos é o actual presidente da Junta de Freguesia e conta do seu currículo com a Presidencia actual da Direcção do Movimento de Apoio e Solidariedade Colectivo ao Ladoeiro (MASCAL) e Secretário da Assembleia Geral da Associação Cultural e Desportiva do Ladoeiro (ACDL) .

O Blogue do Ladoeiro , logo que saiba quem são os outros candidatos dará a conhece-los.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ALDEIA DE MONSANTO





Aldeia histórica de Portugal, Monsanto é construída em pedra granítica.

Monsanto, avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, designada de o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Idanha-a-Nova e irrompe repentinamente do vale. No ponto mais alto o seu pico atinge os 758 metros. A presença humana neste local data desde o paleolítico. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos romanos, no sopé do monte. Também existem vestígios da passagem visigótica e árabe. Os mouros seriam derrotados por D. Afonso Henriques e, em 1165, o lugar de Monsanto foi doado à Ordem dos Templários que sob orientações de Gualdim Pais, que mandou construir o Castelo de Monsanto. O Foral foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e rectificado, sucessivamente, por D. Sancho I (em 1190) e D. Afonso II (em 1217).
Galo de Prata no cimo da torre sineira de Monsanto.

Foi D. Sancho I quem repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, fora destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Seriam novamente reparadas um século mais tarde, pelos Templários.
Em 1308, o Rei D. Dinis deu Carta de Feira e, em 1510, seria El Rei D. Manuel I a outorgar de novo Foral e concedendo à aldeia a categoria de vila.
Em meados do século XVII, Luís de Haro (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII, o Duque Berwik também cerca Monsanto, mas o exército português comandado pelo Marquês de Mina derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao Castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Um grave acidente no século XIX destruiu o seu Castelo medieval, pela explosão do paiol de munições.
Nas últimas décadas, Monsanto tornou-se popularmente conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012