quinta-feira, 23 de maio de 2013

Monsanto e Idanha-a-Velha a património mundial




A candidatura a patrimônio mundial da UNESCO da freguesia de Monsanto e Idanha-a-Velha vai ser feita durante o próximo mandato, pela autarquia idanhense. A garantia foi dada pelo vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova e candidato do PS à presidência daquele município, Armindo Jacinto. O autarca já tinha abordado o assunto ao Reconquista à margem da feira medieval de Monsanto, tendo confirmado essa candidatura esta semana ao nosso jornal.
Armindo Jacinto explica que "foram criadas condições para reunir um grupo científico e multidisciplinar para a elaboração de uma candidatura vencedora".
O processo será coordenado pelo responsável técnico do Geopark Naturtejo, Carlos Neto Carvalho, o qual também elaborou a candidatura à UNESCO da constituição do primeiro geoparque português, a qual foi aprovada por aquele organismo mundial.
"Esta é uma candidatura feita para as pessoas e com as pessoas", diz Armindo Jacinto, vice-presidente da autarquia. O objetivo é preservar o patrimônio natural e histórico-cultural da freguesia, tornando-o um fator determinante de desenvolvimento".
As duas aldeias são hoje monumentos nacionais e ao serem classificadas de patrimônio mundial pela UNESCO constituirá uma mais valia em muitos aspetos. "Há uma grande preocupação da nossa parte em servir as pessoas e em promover a atividade econômica, através da preservação do patrimônio", explica.
Paralelamente àquela candidatura, Armindo Jacinto anuncia ainda a intenção de criar uma loja municipal do cidadão em cada freguesia. "Trata-se de um espaço público onde os técnicos da Câmara se deslocarão e onde podem ser tratados assuntos relacionados com a preservação do patrimônio , comércio, turismo ou licenciamentos", refere.
Uma das apostas desses espaços será a realização de ações de formação e sensibilização para o sector da construção. "Seguindo a mesma lógica de preservação do patrimônio, haverá ações de sensibilização sobre, por exemplo, os materiais disponíveis no mercado que podem ser utilizados tendo em conta o ambiente e o patrimônio".
Com as lojas do cidadão, "fica também desburocratizado o acesso das pessoas aos serviços da Câmara. Deste modo ajudamos as pessoas, o pequeno comércio e as atividades turísticas e econômicas".
Fonte : Reconquista

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