10 Perguntas aos Candidatos a Presidente da Juta de Freguesia do Ladoeiro 2009

Hoje é a vez do Pedro Rego, 32 anos, solteiro e pai de dois rapazes, o António Pedro com 7 anos e o Jaime lopo com 20 meses. Candidato Independente nas listas dos CDS.

1) O que levou a candidatar-se a presidente da Junta de Freguesia do Ladoeiro?

A profunda convicção de que contribuirei para devolver ao Ladoeiro o desenvolvimento e a prosperidade que merece.

2) Se for eleito qual a primeira medida que vai tomar?

Agradecer aos ladoeirenses o voto de confiança que em mim depositaram e trabalhar, trabalhar, trabalhar muito para construir um Ladoeiro melhor. Já apresentei publicamente as minhas prioridades para a freguesia, mas não será demais sublinhar a minha aposta na juventude e na sua formação escolar e humana.

3) Qual a grande diferença entre si e os outros dois candidatos ?

Ignoro quais sejam as posições dos meus adversários em matérias importantes para a freguesia, como o desenvolvimento económico e agrícola, o desemprego, o combate à pobreza e à criminalidade, o apoio à educação e à cultura, o apoio ao idoso, entre outras. Como tal, julgo não ser possível responder cabalmente a esta questão. Agora, uma coisa é certa, não sou refém de políticas partidárias e de dependências de emprego face à autarquia, como são ambos os outros candidatos.

4) A piscina era um investimento prioritário para a nossa aldeia? Qual a sua opinião?

No âmbito das políticas de juventude, julgo que deveria ser prioritária a educação, a formação profissional e humana e a implementação de uma política cultural na freguesia, no sentido de preparar os nossos jovens para os verdadeiros desafios que a idade adulta lhes apresentará. Gostaria de ver, no futuro, alguns dos nossos jovens em lugares de destaque na vida política, académica, empresarial. Não sei em que medida este equipamento poderá contribuir para que tal aconteça. Eu teria optado por uma biblioteca, uma sala de estudo acompanhado, um auditório e uma sala de cinema. Tudo pelo preço daquela pequena piscina.

5) Sabendo que a relação com o executivo camarário é fundamental, como avalia o mandato que agora termina?

Julgo que o Ladoeiro e Idanha-a-Nova merecem mais e melhor daquilo que foi feito neste mandato. De zero a dez, dou 4 a este executivo.

6) Tendo em consideração que a nossa terra é uma região agrícola e que estamos nessa área atravessar uma grande crise. O que propõe para mudar o estado de coisas?

Propus, no início do ano, um grande projecto agrícola para a Herdade do Couto da Várzea, que vejo agora ser copiado e subvertido por Álvaro Rocha, o que revela, por um lado, o vazio de ideias deste executivo e, por outro, alguma falta de ética política. Reservo-me, assim, o direito de não adiantar mais medidas daquelas que estudei para a agricultura, não vão as mesmas ser novamente roubadas pelo PS. Uma coisa posso adiantar; a agricultura será uma das nossas prioridades, e tudo farei para devolver a este sector a prosperidade que conheceu em tempos.

7) O que acha de ver o Ladoeiro cada vez mais na Blogoesfera?

Vejo com bons olhos que o Ladoeiro acompanha com sucesso esta tendência mediática, muito à frente daquilo que se poderia, à primeira vista, imaginar, por se tratar de uma pequena aldeia do interior esquecido de Portugal. É um passo muito importante para a afirmação da nossa identidade, e revela que também aqui, longe dos grandes centros de decisão, há gente que pensa e há gente que faz.

8) Qual a critica mais injusta que lhe fizeram?

As críticas ajudam-nos a superar algumas das nossas fraquezas. Não sei se existe justiça ou injustiça nas críticas, mas eu cresço sempre com elas. Por vezes, as pessoas não fazem com fundamento determinadas afirmações e é isso com o que eu não lido bem.

9) O que acha da Regionalização?

A Regionalização é um passo do crescimento democrático e administrativo de Portugal constitucionalmente consagrado. Como tal, deverá ser implementado, ou caso contrário ser revista a Constituição.

10)O que nunca faria para conquistar um voto?

Não sei se concordo inteiramente com a ideia de que os votos se conquistam, pelo que de agressivo a expressão comporta. Simpatizaria mais com a palavra “merecer”. Entendo perfeitamente o fundamento da questão. De facto, nem toda a gente joga limpo na vida política. Talvez por isso os jovens se desencantem e a abstenção se traduza em números assustadores. Mentir, coagir, amedrontar, subornar ou comprar opiniões para ter mais votos causa-me repulsa. Infelizmente, há quem não olhe a meios para atingir certos fins.