terça-feira, 7 de agosto de 2012

Estão acampados mais 17 mil escuteiros em Idanha-a-Nova



Clica neste Link http://www.tvi.iol.pt/videos/13678384 para ver a reportagem da TVI sobre o acampamento.

O último acampamento, há cinco anos, tinha reunido nove mil pessoas na totalidade, mas a adesão cresceu e estabeleceu novo recorde, fazendo do encontro de 2012 o maior de sempre do escutismo português.
Desde sábado e ao longo de uma semana, estão acampadas e em atividade de campo mais  de 17 mil pessoas em Idanha-a-Nova, 14.500 jovens e crianças e quase 2700 adultos.

O Acampamento Nacional de Escuteiros tem este ano uma proporção mais reduzida de voluntários para cuidarem dos jovens e crianças, o que obriga a esforço redobrado, disse hoje à agência Lusa o chefe nacional, Carlos Alberto Pereira.
Este ano, "o número de adultos voluntários é maior em termos absolutos, mas o rácio adultos/jovens é menor", refere Carlos Alberto Pereira. Ou seja, "a proporção não é má, mas implica um esforço muito duro".

De olhos postos nas colinas cobertas de tendas e construções de madeira, nos 79 hectares do Monte Trigo, o chefe nacional dos escuteiros compara o acampamento a "uma vila de média dimensão", com tudo o que a compõe, "desde estruturas de limpeza, saúde, águas e saneamento".

Para que tudo funcione e face a uma procura crescente, "vamos fazendo um esforço maior cada um e uma das coisas que mais me agrada é ver que tudo resulta", destacou à Lusa.
Sem lamentos, Carlos Alberto Pereira considera a sociedade "generosa" para com os escuteiros "em todo o tipo de trabalho", desde os mais árduos até outros menos visíveis "como a obtenção de licenças".
Apesar da crise e de não se saber "como tudo vai evoluir socialmente", o líder dos escuteiros assegura que a organização continuará a estabelecer formas de solidariedade "para que nenhum jovem ou criança" fique privado do acampamento por falta de recursos.

Ao repetir, pela primeira vez, o local do acampamento nacional, escolhendo Idanha-a-Nova por já ter infraestruturas montadas, "foi possível poupar" nas contas do evento.
Este ano, cada participante paga cerca de 80 euros, em vez de um valor na casa dos 100 euros, como aconteceu no último encontro, destacou.

Segundo Carlos Alberto Pereira, houve ações de angariação de fundos em diversos agrupamentos do país e como resultado houve participantes "a pagar só 20 euros: o princípio é que todos têm que pagar alguma coisa".

Para o dirigente, "custa tanto organizar um acampamento patrulha de sete elementos, como um acampamento nacional, porque o modelo é mesmo: e só multiplicar por 1000, 2000 ou mais".
Considera que "o importante no movimento não é o chefe nacional, mas sim cada jovem ou criança e o seu guia de patrulha. E esses estão aí todos, só precisam de espaço e condições".

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