terça-feira, 8 de setembro de 2009

IC31 ruma a Espanha



O último Conselho de Ministros acaba de aprovar quatro novos empreendimentos rodoviários, onde estão incluídos o IC31, com ligação a Espanha pelas termas de Monfortinho, e novas vias para a Serra de Estrela. Os concursos de concessão serão lançados no primeiro semestre de 2010.

O último Conselho de Ministros definiu o primeiro semestre de 2010 como o período para o lançamento do concurso de concessão de quatro novos empreendimentos rodoviários: Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo. A lógica que está subjacente a estes empreendimentos é o regime de parceria público-privada. Para já os percursos definitivos não estão escolhidos, embora sejam conhecidas as áreas de abrangência.

A Concessão Tejo Internacional compreende os itinerários IC31, entre Castelo Branco (IP2/A23) e Monfortinho, e a EN353, troço em serviço entre Idanha-a-Nova e o IC31. Já a da Serra da Estrela inclui as seguintes vias: Itinerário Complementar (IC) 6, entre Tábua e Covilhã (IP2/A23); IC7, entre Oliveira do Hospital (IC6) e Fornos de Algodres (IP5/A25); IC37, entre Viseu (IP5/A25) e Seia (IC7); Estrada Nacional (EN) 231, troço em serviço entre Seia (IC7) e Trigais (IC6); EN232, troço em serviço entre Mangualde (IC12) e Belmonte; Estrada Regional (ER) 338, troço em serviço entre Vide (IC6) e Manteigas (entroncamento da EN232); ER339, troço em serviço entre Seia e Lagoa Comprida e entre Nave e Covilhã; e a EN345, Ligação de Belmonte ao IP/A23.

De acordo com o Governo, estas quatro concessões, que envolvem cerca de 800km de estradas para requalificar, conservar ou construir, “são exclusivamente para impulsionar o desenvolvimento do interior, com o objectivo de aproximar os concelhos do interior dos principais eixos rodoviários, e do litoral. Com estas quatro concessões serão melhoradas as ligações de proximidade de mais de 30 sedes de concelho”.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, a maioria das vias destas quatro novas concessões (60%) será objecto de requalificação, tendo em vista a modernização da actual rede de estradas, melhorando os seus níveis de conservação e de comodidade de circulação e, consequentemente, o serviço público prestado. Apenas 40% são de nova construção.

Refira-se ainda que 90% destas vias são estradas de proximidade, sem perfil de auto-estrada.

Redução da sinistralidade

O comunicado revela ainda que “os investimentos rodoviários concretizados ao longo dos quatro anos e meio de governação permitiram uma redução da sinistralidade rodoviária grave de 32%, o que levou a que em 2007 Portugal fosse distinguido pelo Conselho Europeu de Segurança nos Transportes com o prémio PIN de Segurança Rodoviária por ter sido o segundo País da União Europeia que mais reduziu o número de vítimas mortais entre 2001 e 2007”.

Com estas quatro concessões estima-se que a taxa de sinistralidade grave se reduza entre 20 a 30% nas regiões envolvidas.

Noticia : Jornal Reconquista


1 comentário:

  1. Sem dúvida uma boa notícia. Se não levar tanto tempo a obra como a decisão, abrem-se boas perspectivas para a nossa região. A centralidade ibérica há tanto falada, virá dar, porventura uma outra dinâmica ao interior, esquecido.
    Quer em termos económicos quer em termos culturais, sociais. Será, decerto um impulso importante para atraír investimentos para a nossa região.

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